COM MARIA, ALEGREMO-NOS SEMPRE NO SENHOR E SEJAMOS MISSIONÁRIOS PERSEVERANTES !

28 de mai. de 2010

PARÓQUIA ENTREGA CERTIFICADO A CATEQUIZADOS

Zaira, responsável pela organização da Catequese na Paróquia da Luz entregou, na noite de quinta-feira, 27, o certificado de primeira Eucaristia àqueles que haviam recebido o Sacramento no sábado, 22, em encontro com a presença também dos pais dos  catequizados.

26 de mai. de 2010

EVENTOS PROMOVIDOS PELA DIOCESE

Dia 30 de maio, a partir das 18h30, o cantor Antonio Cardoso estará se apresentando no ginásio de esportes do Seminário São Francisco de Paula. Antes da abertura do show, será feito o lançamento oficial do Selo dos Correios Comemorativo do Ano Centenário Diocesano, pelo bispo dom Jacinto Bergmann. A entrada é gratuita. Participe! Eu sou a Diocese. Nós Somos a Diocese.

A Celebração de Corpus Christi em Pelotas terá início às 14h com concentração de todos na Praça Cel. Pedro Osório, em frente ao Teatro Sete de Abril. Às 14h30, chega à Praça o Santíssimo Sacramento, vindo do Santuário de Adoração, e todos então partirão em procissão pela Rua Padre Anchieta até à Catedral, onde será celebrada uma Missa campal, às 15h, seguida de bênção do Santíssimo Sacramento.


Uma campanha de cobertores está sendo realizada em prol do Hospital Universitário S. Francisco de Paula e culminará com a Festa de Corpus Christi. No dia 03 haverá uma equipe recebendo as doações.
Durante a Missa, o Santíssimo estará exposto para adoração na Catedral.
Espera-se a participação conjunta de todas as paróquias de Pelotas à Celebração.

PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA DA LUZ

Participe conosco no dia 29 de maio, sábado, às 19h, da procissão luminosa e Missa de encerramento da novena em honra à N. Senhora da Luz.

No domingo, 30 de maio, às 19h, Missa festiva presidida pelo bispo emérito de Pelotas, dom Jayme Chemello.

13 de mai. de 2010

FESTA DE NOSSA SENHORA DA LUZ

Tema: "Com Maria, mais compromisso, Eucaristia e Missão"
Novena com recitação do Rosário, Missa e bênção.
Data: de 21 a 28 de maio de 2010
Horário: às 18h
Dia 29, sábado: 18h - Rosário; 19h - Missa com procissão luminosa (favor levar vela)
Dia 30, domingo: 12h - almoço; 19h - Missa festiva com coroação de Nossa Senhora da Luz
Local das festividades: Matriz Nossa Senhora da Luz
GESTO CONCRETO: levar um kg de alimento ou um cobertor ou novelos de linha (para a Casa de Santo Antonio do Menor)

TREZENA DE SANTO ANTONIO

Todas as terças-feiras, às 18h30, com bênção dos pães, velas e fitas.
PROCISSÃO. Dia 13 de junho de 2010, domingo, às 14h30. Logo após, acontecerá o "chazinho de Santo Antonio", com muitos brindes.

O VERDADEIRO SENTIDO DO DOMINGO

Instituto de Teologia Paulo VI

Nossa Diocese escolheu viver seu centenário profundamente unida à Ação de Graças de seu Senhor. Por isso celebra, em 2010, um Ano Eucarístico-Missionário, para redescobrir e revalorizar o sentido do Domingo, para redescobrir e revalorizar o Mistério da Fé, e para lançar-se em Missão, alimentada com o Pão da Palavra e com o Pão da Eucaristia.

Hoje a vida mudou. O Dia do Senhor deixou de ser, para a grande maioria, a Páscoa de cada semana, que revigora os discípulos no caminho, como foi desde o início (Lc 24,13-35). Para muita gente, sobretudo para os jovens, virou “fim-de-semana”, o “weekend” que começa depois do trabalho, na sexta-feira, culmina nos “embalos” de sábado à noite, e acaba na ressaca do dia seguinte... Para a indústria do turismo, ocasião de “aquecer” o comércio, as viagens, a hotelaria... Para tantos outros, sobretudo nas grandes cidades, obrigados às exigências da luta por sobreviver, é mais uma jornada de trabalho, de fadigas e até mesmo, muitas vezes, de exploração. Como pode o coração “arder de entusiasmo no caminho”, se ninguém explica as Escrituras? Como pode alguém abrir a porta, acolher o outro, se não tem tempo para nada? O que vai anunciar para a alegria dos irmãos quem não recebeu em si, no partir do Pão, a alegria do Ressuscitado?
A alegria cristã não se opõe às verdadeiras alegrias humanas. Celebrar o Domingo como Dia do Senhor não significa cumprir um dever pesado, uma lei desmancha-prazer imposta pela Igreja ao povo. É exatamente o contrário! O Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica Dies Domini afirma que “as verdadeiras alegrias humanas ficam enaltecidas e encontram o seu fundamento último precisamente na alegria do Cristo Glorificado (cf. At 2, 24-31) (Carta Apostólica sobre a santificação do Domingo, 28).
Desde que as primeiras testemunhas “viram o Senhor” ressuscitado dos mortos (Jo 20,25), passaram a reunir-se no primeiro dia da semana para celebrar sua Presença. Além da narração catequético-litúrgica da experiência dos discípulos de Emaús, no Evangelho de Lucas, encontramos no Novo Testamento muitas expressões da consciência que a Comunidade Primitiva tem do mandato de Jesus: Fazei isto em memória de mim. Segundo o livro dos Atos, “eles se mostravam assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (2,42).
Em sua “Primeira Apologia em favor dos Cristãos”, Justino aponta os elementos essenciais da celebração eucarística: “Não é pão ou vinho comum o que recebemos. Do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador, se fez homem pela Palavra de Deus, e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e sangue de Jesus que se encarnou. Os apóstolos, em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim (Lc 22,19; Mc 14,22). E tendo tomado igualmente o cálice, e dando graças, disse: Este é o meu sangue (Mc 14,24), e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós. Com o que possuímos, socorremos a todos os necessitados, e estamos sempre unidos uns aos outros. E por todas as coisas com que nos alimentamos, bendizemos o Criador do universo, por seu Filho Jesus Cristo e pelo Espírito Santo. No chamado dia do Sol, reúnem-se em um mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos. Lêem-se as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, na medida em que o tempo permite. Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos. Depois, levantamo-nos todos juntos, e elevamos as nossas preces. Como já dissemos acima, ao acabarmos de rezar, apresenta-se pão, vinho e água. Então o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém! Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes, por meio dos diáconos. Os que possuem muitos bens, dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo, se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem. Numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados. Reunimo-nos no dia do Sol não só porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, criou o mundo, mas também porque neste mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos (Cap. 66-67)”.
O Ano Eucarístico-Missionário é um convite a dizer um grande “Basta!” ao fim-de-semana vazio, quando não violento e trágico. Somos filhos de Deus, somos todos irmãos! Somos herdeiros de gerações e gerações que perseveraram na graça da vida nova, vivendo segundo o Domingo! Temos o sagrado dever e o bendito direito de consagrar o primeiro dia da semana à Memória do Mistério Pascal do Senhor, fonte de nossa vida na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Um convite a todos os batizados a “entrar no repouso do Senhor” para deixar que Ele nos arraste para dentro de Si, e assim nos alimentemos de sua Palavra e do Pão descido do Céu, para nos tornarmos “pão repartido” para os irmãos. “Entrar no repouso do Senhor” para o descanso do corpo e da mente, que repõe as energias e reorienta nossa consciência e nossos passos na perspectiva do Evangelho do Reino. “Entrar no repouso do Senhor” para conviver e dialogar, em família e na Comunidade, para intensificar a vida social, em seu mais elevado sentido: o nosso ser-com e ser-para os outros. “Entrar no repouso do Senhor”, enfim, para partir em missão, para dar testemunho nos dias comuns da semana e anunciar a todos que “vivemos segundo o Domingo”, na famosa expressão de Santo Inácio de Antioquia, nos primórdios da Igreja.
O Papa Bento XVI, escrevendo sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, sublinhou sua dimensão missionária: “Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar nele. Por isso, a Eucaristia é fonte e ápice não só da vida da Igreja, mas também da missão: uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária. Verdadeiramente, não há nada mais belo do que encontrar e comunicar Cristo a todos! Aliás, a própria instituição da Eucaristia antecipa aquilo que constitui o cerne da missão de Jesus: ele é o enviado do Pai para a redenção do mundo (Jo 3,16-17; Rm 8,32). Na última Ceia, Jesus entrega aos seus discípulos o sacramento que atualiza o sacrifício que ele, em obediência ao Pai, fez de si mesmo pela salvação de todos nós. Não podemos abeirar-nos da mesa eucarística sem nos deixarmos arrastar pelo movimento da missão que, partindo do próprio Coração de Deus, visa atingir todos os homens; assim, a tensão missionária é parte constitutiva da forma eucarística da existência cristã (Sacramentum Caritatis 84).