Eis o texto que o próprio Arcebispo de Pelotas, Dom Jacinto, enviou-nos:
O PÁLIO DO ARCEBISPO
Encontro-me em Roma, Itália, preparando-me para a Entrega do Pálio (Pallium, em Latim) por parte do Papa Bento XVI, na Celebração Eucarística presidida por ele, que terá lugar na Basílica de São Pedro, no dia 29 de junho próximo, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo. Estarão comigo nesta ocasião significativa representantes da família, da Arquidiocese de Pelotas, da Universidade Católica de Pelotas e da sociedade civil, presença pela qual agradeço de coração.
O que é o pálio que receberei? Ele é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. E confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. Para fazer os pálios, elas utilizam a lã dos dois cordeiros que são ofertados ao Papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a Solenidade de Santa Inês, jovem mártir cristã dos primeiros séculos. Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo Papa, guardados numa arca junto ao túmulo do Apóstolo São Pedro, o primeiro pontífice, e entregues pelo próprio Papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos Arcebispos nomeados após a celebração do ano anterior. O uso do pálio, que nos primeiros séculos do cristianismo era exclusivo dos papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.