QUARESMA – dia 22 de fevereiro, quarta feira de cinzas, a Igreja Católica inicia o tempo da Quaresma em preparação à Páscoa do Senhor. São quarenta dias mais intensos de oração, de jejuns, de penitência, de caridade. Este é um tempo especial, interno e externo, de crescimento na fé cristã e na vida fraterna, à luz da Palavra de Deus, luz para os nossos passos, para o nosso convívio humano; tempo de maior silêncio interior, de escuta e vivência desta Palavra, de conversão, de mudança de atitude (por isto o rito das cinzas e o apelo da Campanha da Fraternidade); tempo de caminhar em maior sintonia com Jesus, nosso salvador, exemplo máximo de amor a Deus e ao próximo. A quaresma, em sua dinâmica litúrgica, nos conduz a viver melhor nossa vocação batismal hoje: de sermos fiéis discípulos missionários de Jesus cada dia! A cor litúrgica deste tempo é o roxo.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE – A cada ano a Igreja lança a Campanha da Fraternidade(CF) como um valioso instrumento de evangelização e como um caminho concreto de conscientização e ajuda no crescimento da atitude fraterna entre as pessoas. Por isso a campanha acontece na quaresma, como tempo favorável e a páscoa seja uma realidade no coração de cada pessoa.
Tema - Neste ano a CF tem como tema: “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8).
A CF-2012 tem como objetivo geral “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”.
Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades católicas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.
Na apresentação do texto-base, dom Leonardo, secretário geral da CNBB, explica que, com esta Campanha da Fraternidade, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade”.
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